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Desenvolvimento sustentável


O Relatório Brundtland ou “Nosso Futuro Comum”, publicado em 1987, define desenvolvimento sustentável como aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. O desenvolvimento sustentável busca equilibrar a proteção do meio ambiente, o desenvolvimento social, desenvolvimento econômico responsável e a solidariedade intergeracional. Entre as ações a serem adotadas para alcançar o desenvolvimento sustentável, destacam-se a limitação do crescimento populacional; a conservação da biodiversidade; a garantia a longo prazo de recursos básicos (água, alimentos, energia); a preservação dos ecossistemas; a redução dos padrões de consumo de energia; o fomento ao desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis; e a industrialização com base em tecnologias ecologicamente adaptadas.




Desmatamento


Atividade que visa a retirada total da cobertura vegetal nativa de uma área ou a degradação de uma área de floresta pela redução da densidade e a alteração da estrutura espacial das árvores, com perda de biomassa, diversidade genética e de espécies, além da redução na efetividade de serviços ambientais. Em um sentido mais restrito, o desmatamento é um processo de conversão de espaços com cobertura florestal em áreas não-florestadas, visando atividades agropecuárias (exploração madeireira, uso da terra para plantio e formação de pastagens); assentamentos urbanos e reforma agrária; atividades industriais; florestais; de geração e transmissão de energia; de mineração; e de transporte . Na maioria dos casos, o desmatamento pode causar alterações geográficas (erosão, assoreamento de rios, enchentes), problemas de saúde (aumento de doenças infecciosas resultado da perda de habitats naturais de vetores de doenças, como no caso do Mal de Chagas) e alterar o clima (aumento da concentração de CO2 atmosférico, alteração nos regimes de chuva, entre outros). Os conceitos podem ser agrupados de acordo com o objetivo do desmatamento; como desmatamento que modifica a coberturta vegetal (definição mais ampla adotada pelo Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social, do inglês UNRISD) e as que modificam o uso da terra (mais restrita, adotada pela FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).


a) Aflorestamento: plantio de novas florestas em áreas onde, até recentemente, não havia cobertura florestal;


b) Floresta: o Protocolo de Quioto define florestas como áreas com um mínimo de 0,5-1,0 hectare de extensão, que possuam de 10-30% de cobertura florestal, e com o potencial de alcançar uma altura mínima de 2,5-5 metros na sua maturidade;


c) Reflorestamento: replantio de árvores para a recuperação da cobertura florestal em áreas desmatadas antes de 1990 com fins comerciais. No reflorestamento a recomposição pode ser feita com qualquer tipo de árvore, espécie nativa ou exótica;


d) Recomposição florestal: plantio de árvores em uma área previamente degradada, visando à restituição da cobertura florestal. A recomposição é efetuada apenas com árvores nativas, isto é, pertencentes ao ecossistema em recuperação;


e) Regeneração florestal: renovação dos grupos de árvore, seja de forma natural (no mesmo lugar ou adjacências, por meio de sementes depositadas pelo vento, pássaros ou animais) ou de forma artificial (regeneração induzida), feita mediante o plantio direto de árvores.


f) Restauração: restituição das funcionalidades, diversidade e características estruturais do um ecossistema degradado (mais próximo ao original), pelo emprego de técnicas de manejo.


g) Recuperação ou Reabilitação: processo relacionado à restauração onde são restituídos alguns processos funcionais do ecossistema, mas que não alcançaa condição original, dada a degradação do ambiente (áreas urbanas e de mineração);




Disseminação do conhecimento


"O termo "disseminação do conhecimento" possui diferentes significados para diferentes pessoas. A definição mais comum é a transferência de conhecimento, com a expectativa de que o conhecimento seja "usado" conceitualmente (como aprendizagem, esclarecimento ou aquisição de novas perspectivas ou atitudes) ou instrumentalmente (na forma de novas práticas ou modificadas). Há, no entanto, aqueles que vêem a disseminação como tendo outros resultados legítimos. Alguns desses resultados incluem: 1. aumento da cognição; 2. a capacidade de fazer escolhas sensatas entre alternativas e 3. a troca de informações, materiais ou perspectivas".

Fonte: National Science Foundation (tradução nossa)

Disponível em: http://www.nsf.gov/pubs/stis1993/nsf9375/nsf9375.txt




Divulgação Científica


A divulgação científica compreende a [...] utilização de recursos, técnicas, processos e produtos (veículos ou canais) para a veiculação de informações científicas, tecnológicas ou associadas a inovações ao público leigo (BUENO, 2009, p.162).

Fonte: BUENO, Wilson Costa. Comunicação cientifica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituais / Comunicación científica y divulgación científica: aproximaciones y rupturas conceptuales. Informação & Informação, [S.l.], v. 15, p. 1-12, dez. 2010. ISSN 1981-8920.

Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/6585/6761



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