AlcScens participa de evento preparativo para a Rio+20
Aline Naoe Em junho deste ano, o Brasil receberá a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20. O evento reunirá líderes de todo o mundo e representantes da sociedade civil e discutirá os temas do desenvolvimento sustentável, economia verde e governança. Nos dias 6 e 7 de março, a FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo reuniu parte da comunidade científica no workshop BIOTA-BIOEN-Climate Change Joint Workshop: Science and Policy for a Greener Economy in the Context of RIO+20, visando discutir as questões da Conferência e ouvir os pesquisadores dos principais projetos da FAPESP voltados à temática do encontro mundial.
Os pesquisadores do AlcScens, projeto que integra o Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), compareceram ao evento e assistiram à apresentação de cientistas, representantes do Governo e especialistas, que falaram ao público acadêmico sobre as contradições, metas e expectativas para a Rio+20. O diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, apresentou as propostas dos três programas participantes do workshop e suas contribuições, não só para a ciência, mas para a tomada de decisões e para o debate de questões de interesse global. “É importante que os programas gerem conhecimento que tenha impacto mundial nesses tópicos, para o futuro do planeta e do Brasil”, disse.
Segundo o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, diretor do Departamento de Meio-Ambiente do Itamaraty, é necessário lembrar que a Conferência é sobre desenvolvimento sustentável, não somente sobre meio ambiente ou economia, ou seja, que serão levados em consideração os três pilares do desenvolvimento sustentável: o social, o ambiental e o econômico. Machado lembrou também que essa não será uma conferência legislativa, como foi a ECO-92. “Não se pretende criar novas leis e princípios, os que estão aí nos bastam, continuam com uma atualidade ímpar. Temos que reafirmar as conquistas de 1992, não aceitar retrocessos e lançar um olhar para os novos desafios”, afirmou o embaixador.
Fonte:Alcscens