Dissertação aponta problemas e transformações decorrentes da intensificação do plantio da cultura
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Grupo do INCT do Bioetanol identifica mecanismos usados pela planta para resistir à invasão por microrganismos e à hidrólise enzimática. Descoberta abre caminho para a produção de etanol de segunda
16º Seminário de Mecanização e Produção de Cana-de-Açúcar, realizado em Ribeirão Preto pelo Grupo IDEA nos dias 26 e 27 de março.
Nos últimos cinco anos, o sistema produtivo da cana-de-açúcar sofreu mudanças como o aumento da colheita mecanizada da cana crua, acompanhado de maior volume de impurezas vegetais na matéria-prima, maior desgaste dos equipamentos e redução significativa do teor de sacarose da cana colhida.
O estado de São Paulo, atualmente o maior produtor de cana-de-açúcar no país, já não possui terras suficientes para cultivo. A solução encontrada pelas usinas e produtores foi a migração para a região Centro-Oeste, que pode estar provocando redução de áreas destinadas a culturas alimentares, como arroz e feijão, além de deslocamentos da pecuária bovina para outras regiões do Brasil. As informações são da tese de Vivian Helena Capacle Correa, doutora em economia pelo Instituto de Economia da Unicamp.
Cientistas ligados ao Projeto AlcScens alertam que, a despeito das vantagens econômicas imediatas, a expansão da cana-de-açúcar para o Centro-Oeste do país gera problemas sociais e ambientais que devem se agravar em razão das mudanças climáticas. A disputa por recursos hídricos, o impacto na segurança alimentar, a desvalorização da terra, o advento de novas formas de subemprego e o desmatamento da Amazônia, já que a produção de gado está migrando para o Norte, são alguns dos problemas apontados em cenário projetado pelos pesquisadores. O AlcScens, que é coordenado por Jurandir Zullo Jr., e envolve 26 pesquisadores.
Tese demonstra que apenas a autorregulação não é capaz de mover o capital do setor financeiro na direção da sustentabilidade ambiental
Pesquisa feita na USP avaliou padrões de uso por pequenos e grandes produtores. Artigo foi publicado em revista da Royal Society (divulgação)
Cepagri e Embrapa indicam que a recuperação de 19 milhões de hectares de pastagens degradadas diminuiria a emissão de 132 milhões de tCO2eq
Tese de doutorado do Instituto de Economia aponta que produtividade das atividades cresceu na região por causa da ocupação de novas áreas
Desenvolvimento científico e tecnológico, inovação e conhecimento humano, de acordo com Marcos Casagrande, engenheiro do Centro de Tecnologia Canavieira.
Professora da Universidade Estadual de Goiás ministrou palestra na Unicamp para o grupo de pesquisa em mudanças climáticas AlcScens
Relatório e website são primeiros resultados de pesquisas coordenadas pelo Cepagri