Versão da Unicamp para TED x espalha pesquisas de 15 centros e núcleos

A Unicamp realiza nesta quarta-feira a segunda edição de seu TED x, inspirado no evento internacional iniciado nos Estados Unidos em 1984. A letra X significa interdisciplinaridades, segundo o coordenador do evento José Eduardo Fornari, pesquisador no Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Cultural (Nics). O objetivo é espalhar ideias que mereçam ser divulgadas, por meio de palestras instigantes, sem perguntas, com apresentadores de pé. “É uma linguagem mais moderna, que acaba fomentando a síntese, concentrando as ideias, deixando a palestra mais interessante”, explica. A iniciativa de divulgar ações independentemente vem da própria natureza do TED x original que tem como lema a frase idea worth spreading (ideias a ser espalhadas).
A segunda edição conta com a participação de 15 centros e núcleos da Universidade, os quais elegeram uma pesquisa de ponta a ser divulgada na comunidade acadêmica. No início da manhã, o público acompanhou as apresentações “Da Planta ao Medicamento” pela professora Mary Ann Foglio. “Medidas para Inclusão Social pela professora Maria Conceição da Costa, “O desafio de desenvolver o melhor animal para doenças” pelo professor Marcus Alexandre Finzi Corat. Participaram da abertura do evento a responsável pela Coordenadoria de Centros e Núcleos, Ítala D’Ottaviano, e o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac), João Frederico Meyer. Durante todo o período, serão abordados temas relacionados a música, tecnologia, educação, segurança alimentar e saúde.
Além de uma forma moderna de discutir ciência e arte e mostrar o que há de mais recente no desenvolvimento científico e artístico, o TED x da Unicamp acaba se transformando em um momento para um centro ou um núcleo conhecer melhor o trabalho do outro e, quem sabe, desenvolverem pesquisas em parceria, na opinião de Fornari.