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15/05/2012

Workshop internacional de bioenergia aproxima Unicamp de universidades do Reino Unido

Isabel Gardenal

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A Unicamp está sediando nesta terça-feira o Workshop on Cooperation in Bioenergy, que prossegue ao longo da semana em outras instituições. O evento, realizado na sala da congregação da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), é organizado através do Cruesp pelo Fórum de Pró-Reitores das três universidades públicas paulistas – Unicamp, USP e Unesp – e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A iniciativa também envolve o Centro Paulista de Bioenergia, criado em 2009 com apoio do Governo do Estado de São Paulo e da Fapesp, num esforço de contribuir para o desenvolvimento da bioenergia no país.

As Universidades de Nottingham e Birmingham, que participam do encontro, são duas das melhores universidades do Reino Unido e já estiveram visitando a Unicamp há alguns meses, quando definiu-se que o tema “bioenergia” seria um assunto de interesse das três universidades para manter cooperação. Disso resultou o workshop.

Segundo o professor Ronaldo Aloise Pilli, pró-reitor de Pesquisa da Unicamp, estão sendo apresentadas as principais áreas de pesquisa tanto das universidades britânicas quanto da Unicamp. A intenção é definir uma agenda de colaboração na área de bioenergia.

A esse propósito, lembrou ele, a Fapesp tem no momento uma chamada aberta que envolve co-financiamento por parte dela e das Universidades de Nottingham e Birmingham para os quais os pesquisadores do Estado de São Paulo poderão apresentar as suas propostas. A chamada foi aberta em princípios de maio e deve ficar aberta até o final de julho. “Esse é um canal de financiamento para pesquisas em colaboração que vierem a ser identificadas nesse dia e durante esse workhop”, comenta Pilli.

A programação inclui a discussão de várias frentes sobre pesquisas em bioenergia. “São aspectos importantes para um melhor conhecimento da parte da genômica da cana-de-açúcar, que é atualmente no Brasil a principal fonte de bioenergia, e aspectos que dizem respeito à resistência à seca, ao aumento da produção de sacarose pela planta e também aspectos relativos à fermentação, que é o processo através do qual a sacarose é convertida em bioetanol”, descreve o pró-reitor. “Ainda estão previstas as abordagens dos processos de engenharia como a recuperação do etanol do produto da fermentação e a otimização do gasto de energia, bem como o consumo da água, o uso da terra e a sustentabilidade.”

A Unicamp, conforme Pilli, tem uma presença marcante no cenário internacional em que o Brasil muito possivelmente seja o país com maior porcentagem de uso de bioenergia entre todos. “Temos uma boa parte da nossa matriz energética que é renovável. Além disso, a nossa Universidade desempenha, vem desempenhando e desempenhou um papel fundamental em várias áreas dessa atividade, seja em biologia, biologia estrutural, genômica, engenharia e também sustentabilidade”, completa Pilli.


Fonte:Portal da Unicamp



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