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13/12/2011

Nepam lidera rede colaborativa internacional sobre clima e biodiversidade

Sílvio Anunciação. Fotos: Antoninho Perri Edição das imagens: Everaldo Silva

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[13/12/2011] O Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam) da Unicamp está liderando a formação de uma rede colaborativa internacional em pesquisa sobre ambiente e sociedade. De domingo (11) até esta terça-feira (13), pesquisadores do Brasil, América Latina, Caribe, Espanha e Portugal discutiram a criação da Rede Ibero-Americana em Pesquisa nesta área, envolvendo principalmente o debate sobre mudanças climáticas e preservação da biodiversidade.

As discussões aconteceram durante Workshop organizado no Hotel Casa do Professor Visitante (CPV) da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp). O evento reuniu mais de 30 especialistas de ponta na área, conforme explicou a pesquisadora do Nepam Lúcia Ferreira Costa, umas das organizadoras do projeto.

Ainda de acordo com a pesquisadora, o encontro é o primeiro passo para criação da rede. “O projeto faz parte da cooperação entre a Unicamp e o grupo Santander e também conta com apoio da FAO [Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura]. O objetivo é financiar uma rede internacional de pesquisa sobre o tema ambiente e sociedade, que dá nome ao nosso programa de doutorado aqui do Nepam. A previsão é de realizarmos um segundo workshop no começo do ano que vem na Espanha”, revelou.

As problemáticas envolvendo a conservação da biodiversidade e as mudanças climáticas estão interligadas na opinião de Lúcia da Costa. Ela salienta que o principal desafio para a América Latina é, justamente, reconhecer a biodiversidade como uma atividade produtora de riqueza. “A erradicação da pobreza, que é uma tarefa dos países latino-americanos, acontece somente através do crescimento econômico. E crescimento econômico promove a supressão de áreas importantes da biodiversidade. A nossa tarefa é tentar fazer com que a biodiversidade seja vista como uma atividade produtora de riqueza. Hoje em dia as árvores em pé valem muito mais que as árvores caídas e comercializadas a qualquer preço”, contrasta.


Fonte:Portal da Unicamp



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