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23/09/2013

AlcScens participa da Primeira Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais

Marcos Rogério Pereira


Conclima


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Estudos do clima

Os estudos do clima são complexos e envolvem recursos tecnológicos integrados de última geração, além de uma série de variáveis como a própria tecnologia, dados econômicos, sociais, políticos, culturais e demográficos. Ainda assim, análises do meio ambiente nunca são 100% seguras.

Imagine o ano de 2050 e responda: quais as consequências dos riscos climáticos na produção de alimentos, biodiversidade e saúde humana? Será que alguém pode, com segurança, lançar alguma luz sobre essas questões?

A meu ver, é difícil prever o que vai acontecer daqui a 5, 10 ou 20 anos se você não for um climatologista ou especialista em um assunto de que muita gente sequer ouviu falar, e é um pouco complicado dizer no que consiste esse tipo de estudo.

Cenários climáticos na agricultura

Esses cenários desenhados sobre os possíveis impactos das mudanças climáticas na agricultura são explorados por Jurandir Zullo Junior e foram apresentados na Primeira Conferência Nacional de Mudanças Climáticas (Conclima), realizado em São Paulo, na última quinta-feira (12). Com o auxílio de mapas, dados e gráficos, o pesquisador expôs os objetivos e as ações do grupo de pesquisa interdisciplinar em mudanças climáticas AlcScens, da Unicamp, integrante do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.

Jurandir Zullo é um estudioso do clima – um climatologista. Tem diante de si um conjunto de dados resultado de meses de estudos cuidadosos feitos por uma equipe de mais de 30 pesquisadores, trabalhando em sua maior parte em silêncio. O que o torna plenamente capaz de defender a tese e interpretar dados com o objetivo de antever as consequências dos riscos climáticos sobre a produção de alimentos, biodiversidade e saúde da população. E, assim, apoiar a adoção de políticas públicas como estratégia para diminuir os riscos climáticos na agricultura, uma das principais bases da economia do país

Suas publicações incluem temas como agrometeorologia, sensoriamento remoto, processamento de imagens, zoneamento agrícola e mudanças climáticas. Participou do Zoneamento Agrícola de Risco Climático e participa do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico Agritempo, instrumentos de política agrícola adotados pelo Ministério da Agricultura.

O papel da divulgação científica

Há uma grande quantidade de dados, estudos e informações conflitantes sobre o esgotamento dos recursos naturais e impactos ambientais. Num país com dimensões continentais como o Brasil, o desafio das mudanças climáticas surge como uma página em branco e pode estar hoje mais relacionado à dificuldade em tornar análises e projeções científicas acessíveis ao maior número possível de pessoas, além de encontrar respostas adequadas aos problemas ambientais que vem vindo por aí.

A verdade é que os próprios cientistas têm se esforçado em fornecer um expressivo número de dados, relatórios e análises para elevar o conhecimento sobre o impacto das mudanças climáticas na vida das pessoas. Como se sabe, o debate tem sido restrito. Enquanto as importantes consequências que envolvem as mudanças climáticas passarem despercebidas aos olhos da população, penso eu, o discurso sobre seus efeitos não se sustenta.

Por fim, a apresentação de pouco mais de trinta minutos e as demais palestras que se seguiram nos fornecem material para muitas perguntas desse tipo, mas sem qualquer valor de um ponto de vista crítico a experiência até aqui parece demonstrar que poucos sabem o que pensar sobre isso, e as evidências deixaram respostas bastante claras: já possuímos informações suficientes para mudar esse cenário.

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Fonte:AlcScens



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